Mobilidade, saúde, emprego: desafios em Ananindeua
Allan Bittar, candidato à prefeitura, expõe suas propostas políticas. Série de entrevistas aborda planos para administrar o segundo maior município do Pará.
O candidato à prefeitura de Ananindeua Allan Bittar (Cidadania), por meio da sua assessoria de comunicação, concedeu uma entrevista para o portal LeiaJá via whatsapp. O candidato fala sobre seus projetos para o município caso seja eleito. Entre os temas estão: mobilidade urbana, saúde e empregabilidade para jovens, além do desafio de enfrentar uma candidatura que terá que lidar com os impactos da pandemia do novo coronavírus, levando em consideração seus impactos na área da saúde e economia, assim como enfrentar as dificuldades na educação e na redução de casos de covid-19 no município.
Os casos de covid-19 vêm aumentando em Ananindeua, nos últimos meses. As eleições serão realizadas no domingo (15).
A mobilidade urbana é alvo de queixa de muitas pessoas. Quais as suas propostas para mudar esse cenário?
Vamos chamar os empresários, donos de empresas de ônibus, para juntos fazermos a melhor condição de transporte no munícipio, traçando novas rotas, otimizando as frotas e incentivando a renovação dessas frotas para quer os ônibus tenham melhores condições de transporte, com segurança, conforto e ar-condicionado. Também vamos disponibilizar para a população um aplicativo para que possam ver, em tempo real, onde o ônibus está. Isso vai facilitar a vida de todos, que poderão se dirigir até à parada de ônibus apenas no tempo em que o ônibus estiver passando, ajudando também na segurança.
Sobre a infraestrutura de Ananindeua, quais as providências que o senhor irá tomar para mudar o quadro de muitas ruas esburacadas?
Ananindeua está extremamente esburacada pelo abandono e pela falta de qualidade do material que é aplicado. Precisamos fazer asfalto com qualidade e não apenas asfalto eleitoreiro, isso precisa mudar. Também é preciso ter drenagem no nosso município.
Quanto à saúde em tempos de covid-19, o que podemos esperar para os postos de saúde caso o senhor seja eleito?
Vamos fortalecer todas as unidades básicas de saúde. Vamos investir na saúde da família, que é o que está faltando. Não podemos ficar com uma unidade de saúde sem médico por quase um ano. Vamos investir na saúde básica e também vamos construir um hospital público, primeiro hospital público de Ananindeua, para atendimento de urgência e emergência e com atendimentos e exames especializados. Nós vamos resolver o problema da saúde em Ananindeua.
Se o senhor for eleito, quais as medidas que serão tomadas para afastar os jovens do desemprego?
Nós precisamos trabalhar em políticas para os jovens, que hoje não existem. Vamos trabalhar com a qualificação e capacitação dos jovens e, junto com a classe empresarial, ouvir as demandas, as necessidades e assim direcionar o jovem para o primeiro emprego. Vamos levar cursos profissionalizantes para dentro das escolas públicas e assim facilitar o acesso para todos.
Diante do quadro da pandemia, quais mudanças serão feitas para os postos de saúde darem conta dos casos de covid-19 no município?
Vamos seguir as orientações da OMS e vamos ouvir a população e empresários e adotar as melhores medidas de prevenção para a saúde da população.
E enquanto à educação pública durante a pandemia?
A educação não pode parar. Precisamos incentivar cada vez mais os alunos a estarem na escola, mas, durante a pandemia, vamos disponibilizar tecnologias para que os alunos não percam o ano letivo e possam estudar de casa, em tempo real.
Diante da realidade de aumento de casos de covid-19 no Estado do Pará, como o senhor pretende contornar essa situação no município de Ananindeua?
Vamos trabalhar e fortalecer as unidades básicas de saúde e disponibilizar medicamento para todos e acompanhamentos on-line por meio de aplicativos, através de tecnologia. Vamos trabalhar com as recomendações e orientações da OMS (Organização undial de Saúde) e do município para diminuir os casos de covid-19. Na hora que for disponibilizada a vacina, vamos comprar e disponibilizar para todos, dando prioridade para os grupos de riscos.
Por Lucas Valente e Suellen Cristo.