Casemiro critica quem celebrou lesão de Neymar
Jogador disse que pessoas que desejam o mal de outra "não têm educação e não têm caráter"
O volante Casemiro afirmou neste sábado que pessoas que desejam o mal de outra "não têm educação e não têm caráter". A afirmação veio após o jogador da seleção brasileira ser questionado sobre diversas manifestações nas redes sociais de pessoas que vibraram com a lesão do atacante Neymar, que torceu o tornozelo na partida de estreia do Brasil na Copa do Mundo. Devido à entorse, o jogador do Paris Saint-Germain está fora da partida diante da Suíça, na segunda-feira, e, provavelmente, contra Camarões também.
Na sexta, o atacante Raphinha compartilhou um post em suas redes sociais em que criticava a atitude de brasileiros que torcem contra Neymar e que comemoram a lesão do jogador. Neste sábado, Casemiro foi indagado sobre o assunto. Primeiro, disse não ter visto as manifestações contrárias. Depois destacou que também se incomoda com isso.
"A mim incomoda também, claro, principalmente contra um companheiro do meu time. A gente vive num mundo em que existem pessoas boas e ruins. A partir do momento que uma pessoa deseja mal da outra - e não falo nem sobre ser o Neymar -, não tem educação, não tem caráter", afirmou, em coletiva no CT da seleção brasileira, em Doha, no Catar.
"É uma pena, as pessoas desejando mal de outras... Mas infelizmente na vida a gente vê isso, pessoas más no mundo desejando o mal de outras. Não quero nem falar se vem de brasileiro, europeu ou outra cultura. Quero falar de pessoas. A partir do momento que se deseja mal de outra pessoa a gente fica triste. Eu fico triste, principalmente desejando mal de uma pessoa que ajuda outras pessoas, tem um coração enorme", disse Casemiro.
Nas redes sociais, quem comemorou a lesão de Neymar em geral fez associação ao seu posicionamento político. Durante a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais, o atacante chegou a participar de uma live em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que perdeu para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.