Livre, massagista do Náutico volta para a família
Paulinho vai responder em liberdade a acusação de um suposto assalto a ônibus cometido no fim 2018
O massagista do Clube Náutico Capibaribe que estava preso desde o dia 22 de fevereiro, acusado de assaltar um ônibus no fim de 2018 já está em casa. Após 25 dias no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), a defesa de Paulo Mariano de Arruda Neto conseguiu um habeas corpus e garantiu sua liberdade nesta sexta-feira (19).
Integrante de uma família dedicada ao desporto em Pernambuco, Paulinho foi solto por volta das 9h30, após ser autuado no próprio Centro de Treinamento do clube. “O emocional ainda tá à flor da pele mesmo. Agora ele viu os filhos, tá com a mulher e os pais, mas ainda assim tá muito abalado com o que aconteceu”, descreve a advogada Virgínia Barreto.
Ela relata que o massagista emagreceu no tempo em que esteve preso e, apesar de não sofrer maus-tratos dos demais reclusos, foi humilhado ao vivenciar a dura realidade do presídio em plena pandemia.
O processo segue no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) mas, caso não haja absolvição, a defesa vai recorrer da decisão e indica que imagens do assalto comprovam que o verdadeiro criminoso possui características físicas diferentes a do cliente.
Além de uma tatuagem no antebraço, Virgínia garante que publicações nas redes sociais comprovam que Paulinho estava em casa no dia do roubo. Ela voltou a criticar a prisão, pois afirma que o massagista nem tinha conhecimento da acusação, nem chegou a ser intimado a prestar esclarecimentos à Polícia Civil, nem em juízo.
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